Índice
O termo metaverso já foi utilizado muitas vezes, mas a mudança de nome do Facebook em outubro de 2021 foi o que despertou a curiosidade sobre esse conceito, ainda amplo e com diversos significados. Especialistas dizem que discutir o metaverso nos dias atuais assemelha-se as discussões sobre internet no passado.
Se você está entre as pessoas curiosas para entender melhor essa novidade e ficar por dentro de como sua existência pode afetar negócios do mundo todo, este artigo é ideal para você. Continue lendo e boa leitura!
Mas, de fato, o que é o metaverso?
O metaverso é definido como um ambiente digital simulado que usa realidade aumentada (AR), realidade virtual (VR) e blockchain, junto com conceitos de mídias sociais, para criar espaços de interação onde o usuário imita o mundo real. É provável que você já tenha tido alguma experiência com esses ambientes, por exemplo, o Habbo, utilizado em diferentes partes do mundo como uma comunidade virtual dentro de um hotel, já ouviu falar?
Em suma, ele transformará a forma como habitamos o mundo ao nosso redor. Mas calma, ainda estamos há alguns passos disso, existem discussões sobre pontos importantes e características do metaverso, como por exemplo:
- Além dos espaços digitais bidimensionais, os usuários terão uma realidade imersiva que poderão habitar ocasionalmente;
- Ele irá gerar uma economia onde a riqueza pode é criada, negociada e aprimorada usando uma moeda distinta, mas ainda relacionada ao mundo real.
- O metaverso ainda necessita da evolução de novas tecnologias para sua execução, onde para simular a vida real, as pessoas deverão ter um “eu digital”;
- Há uma preocupação com a privacidade de dados, segurança, diversidade e comportamento ético, pois os problemas do mundo real podem ter uma nova dimensão no mundo virtual.
Ele já existe?
O metaverso é apenas uma ideia que foi descrita pela primeira vez por Neal Stephenson, autor de ficção científica, em seu romance Snow Crash. Portanto, podemos dizer que estamos a caminho disso.
Em tese, ele é impulsionado por diversas formas de tecnologia, como infraestrutura em nuvem, softwares, plataformas, aplicativos, conteúdo gerado pelo usuário e hardware. Além disso, o metaverso incluirá várias experiências de usuário, como entretenimento, jogos, comércio, interações sociais, educação e pesquisa. Para ter uma ideia de como será o futuro, vale a pena conhecer o Decentraland e Roblox.
De acordo com Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, até o final da década já teremos vários protometaversos, caminhando então para um metaverso.
Como ele pode impactar o meu negócio?
O impacto nas empresas brasileiras pode ser significativo, principalmente nas lojas físicas. Afinal, uma das propostas do metaverso é o comércio de bens físicos, o que pode levar a uma queda nas demandas das lojas. Logo, a estratégia deve ser ao mesmo tempo migrar e também adotar novos modelos que poderão prosperar.
Para marcas que enfrentam um mercado físico enfraquecido, o metaverso pode fornecer uma alternativa muito necessária. Para outros, abrirá portas para mercados adicionais, como o de bens virtuais. Além disso, dois pontos chamam atenção:
Apenas produtos digitais: muitos produtos serão desenvolvidos para o mundo digital. Praticamente qualquer coisa do mundo real poderá ser algo comercializado no metaverso, desde roupas até casas, carros e outras coisas que estão em nosso dia a dia.
Trabalho remoto: o trabalho também se moverá cada vez mais para o metaverso, de espaços de coworking a reuniões, simulações e treinamentos. Serão inúmeras novas formas de colaborar online.
E claro, tudo isso requer muita tecnologia e profissionais com novas habilidades e aprimorando as já existentes. É importante que desde já as empresas busquem entender essa realidade e incluí-la em seus negócios. Estar preparado para a mudança fará toda a diferença.
Gostou do artigo? Deixe seu comentário e confira outros conteúdos em nosso blog!