Qual o impacto da mobilidade elétrica na logística?

A forma mais simples de falar sobre mobilidade elétrica é a partir da criação dos veículos elétricos, os VEs. De acordo com um relatório da BNEF (BloombergNEF), até 2030 eles representarão uma oportunidade de mercado de US$ 7 trilhões, e US$ 46 trilhões até 2050.

Logo, podemos concluir que as discussões sobre mobilidade elétrica serão cada vez mais presentes na logística. Afinal, ela trará grandes impactos às empresas, e para que isso ocorra, é necessário atenção, iniciativa e investimento do setor público e privado.

E para àqueles que questionam essas mudanças, investir nos veículos elétricos tornou-se um dos objetivos-chave quando o assunto é reduzir a emissão de carbono, meta estabelecida conforme o Acordo de Paris (COP21), que busca a redução do aquecimento global.

Já no Brasil, o mesmo propósito tem sido buscado com a logística verde, conceito que impulsiona as empresas a adequarem seus processos com foco em três eixos: sustentabilidade, social e governança. Essa prática vem transformando o mercado, que começa a dar maior relevância a essas empresas com responsabilidade socioambiental.

O que é a mobilidade elétrica?

Primeiramente, o termo mobilidade elétrica é também conhecido como eMobility. Ele designa veículos que utilizam de um ou mais motores elétricos – que podem ser recarregados externamente – para gerar transporte, de pessoas ou cargas.

Dessa forma, isso inclui veículos puramente elétricos, veículos com uma combinação de motor elétrico e um pequeno motor de combustão e veículos híbridos que podem ser recarregados através da rede elétrica. Todos são utilizados exclusivamente para o desenvolvimento de um sistema de transporte limpo e eficiente.

Além de poluírem menos, esses veículos oferecem outros benefícios:

  • Menos danos, pois são feitos com poucos componentes sujeitos a desgaste;
  • Consequentemente, demandam de menos manutenção;
  • Economia de combustível e menor custo de abastecimento;
  • Alguns países já dispõem de pedágios gratuitos, benefícios fiscais e faixas exclusivas.

E é claro que não podemos deixar de mencionar os desafios que o transporte elétrico apresenta, responsáveis também pela resistência de muitas empresas logísticas em aderi-los:

  • Veículos com velocidades mais baixas;
  • Tempo de recarga de bateria – de seis a oito horas;
  • Inexistência de postos de carregamento em comparação aos postos de gasolina.

Bom ou ruim?

A mobilidade elétrica ainda levanta muitos debates, mas a medida que empresas mais influentes avançam em direção a um transporte alternativo e limpo, a adoção dos VEs tende a crescer e se popularizar cada vez mais. Para a logística, é a oportunidade de causar um impacto positivo no meio ambiente e ainda reduzir custos.

Além disso, a adaptação de uma fonte mais sustentável no transporte rodoviário, por exemplo, poderá levar o país a uma evolução econômica. Já as empresas privadas, poderão beneficiar-se de menos custo de manutenção e motoristas mais focados durante o transporte.

E por fim, ressaltamos a importância da adoção antecipada da mobilidade elétrica na logística, visto que em um futuro próximo, isso dará vantagem competitiva aos players, ajudando-os a dominar o segmento. Com isso, apesar dos desafios, o futuro dos VEs na logística está sendo traçado e espera-se grandes resultados.


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