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Você já ouviu falar do estoque de segurança? Se você tem ou trabalha em uma empresa varejista, e-commerce ou indústria, e está tendo problemas financeiros ou prejuízos nas vendas, esse pode ser o segredo.
Falamos muito em nosso blog sobre a importância da gestão em um negócio, mas o que muitas pessoas não sabem é que o estoque também demanda de atenção e estratégia. Continue lendo e entenda!
O que é o estoque de segurança?
Contextualizando, o estoque convencional normalmente comporta a quantidade mínima dos produtos para o funcionamento do negócio.
Enquanto isso, o estoque de segurança é implantado para armazenar o suficiente para evitar a falta ou sobra de produtos.
Assim, ele possibilita que o empreendedor se planeje para ter uma quantidade extra de cada mercadoria em estoque, evitando interromper as vendas por falta de produtos.
Por outro lado, ele também é monitorado para que não haja abastecimento em excesso, guardando produtos por muito tempo, com dinheiro parado e ocupando espaço.
Em resumo, ele facilita que a empresa lide com imprevistos relacionados ao aumento ou queda de demandas, falta de produtos, atraso de fornecedores e outros agentes que impactam o processo.
Por que implantá-lo?
Como dito anteriormente, esse estoque ajuda a evitar imprevistos e custos desnecessários, mas existem inúmeras vantagens. Veja as principais:
- Otimiza a gestão da empresa, do setor financeiro e do estoque;
- Reduz custos de armazenamento;
- Mais visibilidade dos produtos em estoque;
- Identificação de produtos de vendas sazonais;
- Evita acumulo e degradação de produtos em estoque;
- Não perde vendas por falta de produtos;
- Melhora os prazos de entrega;
- Libera recursos para otimização de outras áreas da empresa;
- Melhora a satisfação dos clientes.
Como calcular o estoque de segurança?
Em primeiro lugar, há um método para definir a porcentagem de um estoque de segurança. Para isso, é necessário observar algumas características do negócio que influenciam nesse valor:
- Oscilação das demandas: Muitas empresas não estudam os períodos em que as vendas sobem ou caem, mas para definir o estoque, isso é imprescindível. Logo, essa variação de demandas deve ser calculada através da diferença entre o faturamento máximo e o médio de um período, evitando importantes datas sazonais.
- Lead Time: O tempo estimado que um fornecedor demora para fornecer os produtos solicitados também impacta a sua operação. Por isso, obter uma média do tempo de atraso facilitará a identificar quais produtos devem estar em maior quantidade no estoque de segurança para evitar prejuízo nas vendas, por exemplo.
Tendo dito isso, existem duas fórmulas para calcular o estoque. A primeira é utilizada em casos de lead time estável. A segunda é aplicável em casos com muito desvios no tempo de entrega.
Fórmula 1 – Lead Time estável
Onde:
- ES = estoque de segurança;
- z = valor que indica a quantidade de desvios padrão que é preciso levar em consideração para garantir o nível do serviço;
- σd = desvio padrão da demanda;
- t = lead time.
Fórmula 2 – Lead Time variável
Onde:
- ES = estoque de segurança;
- z = valor tabelado que indica a quantidade de desvios padrão que é preciso levar em consideração para garantir o nível do serviço;
- σd = desvio padrão da demanda;
- t = lead time;
- σt = desvio padrão do lead time;
- d = demanda média.
Para resumir, se o resultado for um valor quebrado, deve-se arredondar para cima. Além disso, utilize dados reais para elaborar uma estratégia eficiente ao seu negócio.
Você já conhecia o termo estoque de segurança? Queremos saber a sua opinião sobre essa estratégia que tem ajudado muitas empresas a reduzir custos e evitar prejuízos.
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